domingo, 26 de março de 2017

Custo de Oportunidade do Estado - Por Gabriel Souza

         O debate sobre qual o tamanho ideal e quais as funções do Estado está cada vez mais atual. O pano de fundo das medidas que os governos - em geral - tem tomado é na verdade de cunho retrativo a intervenção estatal na economia, remodelando e atualizando a maquina pública de maneira que ela caiba dentro do orçamento (conjunto de recolhimentos de tributos pagos pelos cidadãos) e, ao mesmo tempo, ela - a máquina pública - consiga reverter esses tributos em forma de serviços que realmente importem a sociedade, e não a um ou outro determinado grupo de indivíduos, muitas vezes chamados de corporações.

         Tarefa e debate complexo, tendo em vista a cultura do paternalismo estatal vigente no país e, principalmente, devido a expansão das políticas estatistas ocorridas nas últimas décadas.

         Complexo, mas extremamente necessário para que tenhamos um Estado eficiente e focado naquelas atividades as quais ele veio a existir: os serviços básicos, onde ele - o Estado - é insubstituível e, portanto, extremamente necessário.

         Nesse debate nos deparamos com estruturas estatais que muitas vezes poderiam não existir e serem substituídas pela iniciativa privada. 

É verdade que seria difícil comparar a eficiência de uma estatal com a de uma empresa privada, tendo em vista que a segunda simplesmente não precisa cumprir o calhamaço de legislações burocráticas e reguladoras que regem a atividade pública no Brasil. Lei de licitações, lei de responsabilidade fiscal, lei das estatais, lei orçamentária, entre outras, além dos órgãos reguladores como Tribunal de Contas, sistema de auditoria interno, etc, são simplesmente desnecessários na iniciativa privada. Enquanto uma empresa pública, em virtude da legislação, demoraria meses para comprar um parafuso, uma empresa privada resolveria isso em algumas horas.

         Porém, para além da eficiência sobre os serviços prestados às pessoas, há também que se considerar o que os economistas chamam de “custo de oportunidade”.

              O “custo de oportunidade”, 

           Termo cunhado pelo economista austríaco Friederich Von Wieser na década de 1910, nada mais é do que o cálculo de quanto custa para alguém (ou para o Estado) gastar 1 real ou uma hora do seu tempo em algo, deixando de investir esse dinheiro ou esse tempo em outra atividade.

          Na prática, as pessoas e as organizações tomam decisões que incidem no custo de oportunidade o tempo todo, já que, ao comprar algo ou a fazer determinada atividade, se opta por não fazer outras inúmeras ações que, se fossem realizadas, teriam fornecido outros resultados. Se você optar em cursar inglês, vai deixar de fazer outras atividades as quais poderia realizar naquelas horas e com o dinheiro que investe nesse curso.

         Um exemplo prático do custo de oportunidade no setor público é quando o Governo decide construir um estádio de futebol, investindo tempo, funcionários e recursos públicos nessa ação. O Governo poderia ter optado por investir quantia de recursos financeiros e de tempo semelhante em um hospital, uma escola, um posto de polícia, um teatro, uma praça, ou em qualquer outro equipamento público, mas optou, nesse caso, por um estádio de futebol. 
           O custo de oportunidade, nesse exemplo, será o quanto que o Governo poderia ter aproveitado os mesmos recursos envolvidos (dinheiro, tempo e funcionários) para investir em outro prédio público que teria um resultado diferente para a sociedade.

         Interessante suscitar esse assunto, já que com o custo de oportunidade veremos que, muitas vezes, a decisão sobre extinguir ou privatizar determinada estrutura estatal está além da questão financeira (lucro ou prejuízo).

         É só verificar quantos funcionários da área técnica do Governo são envolvidos para manter qualquer estatal funcionando. São quadros da Fazenda, Planejamento, Governança, Segurança Pública, entre outras áreas (inclusive de outras estatais), horas de trabalhos dos próprios gestores, que permanecem envolvidos com aquela estrutura pública, gerando um custo de oportunidade para o Estado.

         Ao contrário de investir esse esforço de dinheiro, gestão, funcionários e tempo em uma determinada atividade a qual o Estado poderia estar substituído pela iniciativa privada, o Governo poderia estar investindo os mesmos recursos em atividades as quais os contribuintes tem necessidade da presença estatal.

         Tente calcular quanto que custa para a segurança, saúde e educação, por exemplo, o investimento financeiro, de tempo e de recursos humanos que o Estado faz em áreas onde ele não precisaria estar. Quando calculado, veríamos que esse custo de oportunidade estaria proporcionando um prejuízo incalculável às pessoas, muitas vezes custando suas próprias vidas, infelizmente.

     É por isso, que muitas vezes o Governo tem razão em propor a extinção ou privatização de estatais que em seus resultados contábeis trazem eventual lucro financeiro, já que o que deve contar aqui é o quanto o Estado está deixando de investir em tempo e funcionários em áreas onde ele é insubstituível, ou seja: é necessário calcular o custo de oportunidade.

         Para a sociedade, de nada adiantaria o Estado ser proprietário de uma padaria que desse lucro quando, ao gerir esse empreendimento, estaria envolvendo funcionários e tempo os quais poderiam estar empenhados em melhorar as políticas de segurança pública. Ou, de nada adiantaria para a sociedade o Estado ser proprietário de uma companhia de gás natural que desse lucro quando, envolvendo os mesmos recursos humanos e de tempo, poderia estar aprimorando as políticas de educação.

       Extremamente relevante levantar esse assunto devido ao fato de que o custo de oportunidade do Estado é invariavelmente debitado nos cidadãos, os quais pagam seus tributos para receberem os serviços essenciais com qualidade e eficiência e muitas vezes assistem o Estado se envolvendo em áreas onde ele é substituível e não se envolvendo em áreas onde ele é insubstituível e necessário.



Deputado Estadual, Líder do Governo na Assembleia Legislativa e Secretário-Geral do PMDB-RS.

Alceu Moreira é eleito, novo presidente do PMDB-RS

Por aclamação, o deputado federal Alceu Moreira foi eleito na tarde deste sábado, 25 de março, o novo presidente do PMDB-RS. Na sua primeira manifestação à frente do Diretório Estadual, afirmou que é preciso construir um projeto de centro do país que deixe claro alguns conceitos e que a base desse conteúdo será o uso do capital com responsabilidade social. Para isso, anunciou que uma de suas primeiras ações será recriar o Instituto de Estudos e Pesquisas Econômicas e Sociais (Iepes) - criado, em 1972, pelo peemedebista André Forster. "O PMDB tem nos seus quadros uma capacidade intelectual gigantesca e de mobilização da mesma forma e nós certamente montaremos fóruns para fazer este debate altamente qualificado", explicou Alceu.

O novo presidente agradeceu os companheiros de partido, o ex-presidente Ibsen Pinheiro - ao qual chamou de maestro na construção da composição chapa única do Diretório Estadual - e fez um agradecimento especial ao PMDB: "tenho orgulho de caminhar com vocês nesta nobre missão de fazer política buscando construir o futuro". Moreira relembrou sua trajetória de tantas lutas, quilômetros percorridos pelo estado e destacou a importância desta conquista na sua vida. "Cumprirei com dedicação extrema e humildade", afirmou.

O governador José Ivo Sartori declarou que este é o momento para discutir o partido e se organizar internamente para o trabalho que está por vir. O chefe do Executivo destacou que a unidade é a melhor maneira de continuar as mudanças e transformações iniciadas em 2015. "Chegou a hora de dizer ao PMDB: muita unidade, não alimentar nenhum preconceito e praticar a diversidade internamente no partido seja ela política, seja ela religiosa, ideológica, de gênero, seja do que for", declarou Sartori. Lembrando a história do partido, o líder reiterou que a união de pessoas diferentes foi fundamental para a conquista da democracia.

Perfil

O deputado federal Alceu Moreira é natural de Terra de Areia, antigo distrito de Osório, no Litoral Norte. Comerciante, firmou sua filiação ao partido em 1980 e em 1983 se elegeu vereador no município natal. Hoje, aos 63 anos, assume o que afirma ser um de seus sonhos: presidir o PMDB-RS.

Com grande representatividade no litoral, Alceu mostrou trabalho não só entre 1983 e 1988, quando atuou como vereador, mas também como vice-prefeito (1993 – 1996) e prefeito reeleito (1997 – 2003) em Osório. Em 2003, foi eleito deputado estadual, tendo assumido a Secretaria Estadual da Habitação e Desenvolvimento Urbano entre 2003 e 2006. Alceu foi reeleito deputado estadual com 61.153 votos e cumpriu seu mandato na 52ª legislatura, quando assumiu a presidência da Assembleia Legislativa em 2008. Desde 2011 o líder atua como deputado federal. Nas últimas eleições, em 2014, foi o 3º candidato mais votado, com 152.421 votos.

Confira abaixo a composição da Executiva completa:

Presidente: Alceu Moreira
1º Vice-presidente: Sebastião Melo
2º Vice-presidente: Regina Perondi
3º Vice-presidente: Marco Alba
Secretário-Geral: Gabriel Souza
Secretário-Adjunto: Beto Fantinel
Tesoureiro: Luís Roberto Ponte
2º Tesoureiro: Gil Almeida
1º Vogal: Eliseu Padilha
2º Vogal: Cezar Schirmer
3º Vogal: Giovani Feltes
4º Vogal: Ibsen Pinheiro
1º Suplente: Tiago Simon
2º Suplente: Susan Maciel
3º Suplente: Tânia da Silva
4º Suplente: Guto Scherer
Compartilhado por Marco Rosa, Original do http://www.pmdb-rs.org.br

sábado, 25 de março de 2017

Rigotto não foge a luta e se coloca à disposição para Disputa à Presidência em 2018

Ainda na inquietude das entusiasmadas fileiras de peemedebistas, pela aclamação das recentes manifestações, foi na figura do ex-governador Germano Rigotto a surpresa para os mais de 600 correligionários que acompanhavam a Convenção Estadual. Sua manifestação, durante seu discurso, ao declarar que "ninguém vai impedir que o PMDB tenha candidato próprio em 2018 para presidência. Se ninguém quiser eu vou de novo para a briga", arrancou gritos de apoio e aplausos pela possível candidatura. 

Mesmo contundente em seu pronunciamento, recorreu a outros temas não menos importantes, como por exemplo, o papel de construção dos líderes partidários, em especial, a condução do partido pela atuação do presidente estadual Ibsen Pinheiro. "Eu vejo um PMDB forte e aguerrido para uma excelente nominata para candidatos estadual e federal para 2018. E agora, a busca de um projeto de continuidade do Governo Sartori, com responsabilidade fiscal, assim como foi com o Governador Simon", ponderou. 

No desfecho dos pronunciamentos, o momento marcante da convenção ficou por conta do governador José Ivo Sartori, que ressaltou a importância da participação conjunta de todos os membros do partido. E na relação de proximidade com o Governo Federal. "Para nós do Rio Grande, as grandes conquistas no relacionamento federal, foi conduzido pela porta de entrada sempre pelo ministro Eliseu Padilha e com a contribuição dos deputados federais", destacou. 

A primeira disputa de Rigotto 

Em 2006, Germano Rigotto colocou seu nome à disposição do PMDB-RS e disputou as prévias do partido para escolha do candidato à presidência da República. Na época então governador do Rio Grande do Sul, Rigotto percorreu o Brasil, durante 20 dias, apresentado seu nome e sua proposta. Apesar de ter sido o mais bem votado na "consulta informal" realizada pelo PMDB em março daquele ano, com 7.574 votos, Rigotto perdeu a disputa para o ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho, que obteve 4.910 votos. Isso porque a fórmula chamada "média ponderada" deu peso diferenciado aos estados e um calor maior aos votos de governadores, senadores e deputados federais e estaduais entre os 22 mil que podiam votar.

Compartilhado por Marco Rosa Original de http://www.pmdb-rs.org.br/



Modernização do Estado, foi o tema abordado pelo Deputado Gabriel Souza

Na manhã deste sábado, 25 de março, o PMDB-RS realiza a sua Convenção Estadual para escolha do novo Diretório e Executiva. A abertura do encontro, realizada no auditório da AIAMU, em Porto Alegre, foi feita pelo secretário-geral, deputado Gabriel Souza. O parlamentar, que é o líder do Governo na Assembleia Legislativa, explanou sobre o Plano de Modernização do Estado e defendeu que construir um novo Estado, mais moderno, eficiente e que mantenha seu equilíbrio fiscal, combatendo o déficit projetado para 2018 de R$ 8,8 bi é o caminho para avançar e atender os serviços básicos como saúde, segurança e educação.

Durante sua exposição o peemedebista destacou que algumas discrepâncias na máquina pública estadual precisam ser repensadas. "A esquerda ainda continua defendendo em seu discurso de oposição gastos acima da arrecadação e defendido publicamente pelo PT. Só em um dia, o Governo Tarso sacou R$ 5 bi dos depósitos judiciais e transferiu financiamentos internacionais para investimentos em rodovias para manter o Caixa Único", apontou o deputado.

Com o auditório lotado de correligionários, Gabriel destacou que é fundamental o entendimento dos companheiros sobre a necessidade dos projetos apresentados pelo governo José Ivo Sartori. “É preciso reduzir o tamanho do Estado e permanecer onde deve ser prioridade: saúde, segurança e educação”, afirmou o parlamentar.

Sobre o Plano de Recuperação Fiscal, o líder do Governo afirmou que este será o assunto que predominará nas manchetes nos próximos dias.
Compartilhado por Marco Rosa Original de PMDB-RS

Convenção Estadual do PMDB-RS, Eu Fui!

Estive pela manhã do di 25/03/2017 na Convenção do PMDB RS onde como delegado votei na chapa de consenso, com um bom debate, como eu disse em outro post nest tudo é um mar de flores, temos divergências, mas, por isto o nome partido, nem todos pensam iguais,m só temos uma certeza, não podemos passar a conta para a nossa comunidade, sigamos em frente, aqui sempre postarei notícias de minhas andanças,um garnde abraços a todos os amigos. Marco Rosa

Com chapa de consenso, novo Diretório Estadual é eleito

O presidente estadual do PMDB-RS, deputado Ibsen Pinheiro, proclamou o resultado da Convenção Estadual às 13h18 deste sábado, 25 de março, elegendo a chapa única, de consenso, do novo Diretório Estadual. Ao todo, foram 457 convencionais, dos quais 440 votaram favoráveis, nove foram contrários, além de dois brancos e seis nulos.

O novo Diretório será o responsável pela eleição da nova Executiva Estadual e do presidente do partido no Rio Grande do Sul pelos próximos dois anos que ocorrerá ainda nesta tarde.

sexta-feira, 24 de março de 2017

Marco Rosa Visita o Jovem Deputado Gabriel Souza



Amigos na Quinta-feira 24/03/2017 ao meio dia estive com o Jovem Deputado Gabriel Souza, onde falamos sobre Gestão Pública estadual e Municipal, Gabriel Souza é um Jovem defensor da Causa Animal e defensor das reformas estruturais do Governo do Estado, a partir de agora trocaremos experiências em uma grande parceria com o apoio da Fundação Ulysses Guimarães RS através dos cursos de Gestão Pública.

segunda-feira, 20 de março de 2017

Marco Rosa Visita a Controladoria Geral de Canoas - RS

Amigos, hoje estive visitando a Controladoria Geral da Prefeitura de Canoas, acompanhado do Sgtº Paulo Agraden, fomos recebidos pela Aniversariante Controladora Profª Mari Mantelli e pela sua Adjunta Dr. Sadia Morales, após algumas orientações, saímos agradecidos pela recepção com a certeza de uma Gestão Pública séria, muito sucesso meninas! 

- Mari Manteli é suplente de Vereadora com 1042 mil votos, e ambas integrantes do PMDBMulher de Canoas.
https://www.facebook.com/MarquinhosCanoas