domingo, 24 de julho de 2016

Eleições 2016 - Redes Sociais Patrocinada é Proibido ! Lei nº 9.504/97. art. 57


Amigos, tenho falado repetidamente sobre a proibição de Patrocínio das postagens no Facebook e outras redes, então vamos lá; O que é Patrocínio ou Impulsionamento?

É quando o pré-candidato, posta na Rede Social ( facebook, youtube, linkedin,sites, etc) um conteúdo ou um baner e paga para a Rede Social para ir para um grupo de pessoas ou até mesmo pra todo mundo, (sic/erro drástico),  Isto já era proibido desde 1997 e a turma não deu a devida atenção, então vejamos:

 "- Lei nº 9.504/97. art. 57-C / Na internet, é vedada a veiculação de qualquer tipo de propaganda eleitoral paga.       (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009) "


Mas então de que forma pode-se trabalhar nas redes sociais ??

" - Lei nº 9.504/97.- Art. 57-B.  A propaganda eleitoral na internet poderá ser realizada nas seguintes formas:        (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009)        (Vide Lei nº 12.034, de 2009)
I - em sítio do candidato, com endereço eletrônico comunicado à Justiça Eleitoral e hospedado, direta ou indiretamente, em provedor de serviço de internet estabelecido no País; (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009)

II - em sítio do partido ou da coligação, com endereço eletrônico comunicado à Justiça Eleitoral e hospedado, direta ou indiretamente, em provedor de serviço de internet estabelecido no País; (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009)

III - por meio de mensagem eletrônica para endereços cadastrados gratuitamente pelo candidato, partido ou coligação;       (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009)

IV - por meio de blogs, redes sociais, sítios de mensagens instantâneas e assemelhados, cujo conteúdo seja gerado ou editado por candidatos, partidos ou coligações ou de iniciativa de qualquer pessoa natural.      (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009)"

Bom, porque estou retomando este assunto, pois, o MP do RS autuou dois pre-candidatos no RS e solicitou a exclusão de seus perfis de determinada rede social, ainda, além da multa o MP poderá colocar o assunto como empecilho pro pré-candidato ter homologada sua candidatura, ou até mesmo seus adversários requererem, se vão levar ? não sei, mas, vai dar uma dor de cabeça e mais, vai custar caro este processo.

As redes sociais são interessantes, mas têm que ter critério, objetividade, constância, mas, quero lembrar que as redes sociais, deve, ser tratadas como *uma* das ferramentas, quero lembrar também, que nada substitui o velho olho no olho, uma boa conversa objetiva, com conteúdo claro, sem fantasias, sem enganação, sem promessas, então, quer saber mais, se tu tá aqui sabes que trabalho na Fundação Ulysses e esta me proporcionou uma série de conhecimentos que vou compartilhar com quem tiver interesse, me acompanhe pelo blog ou pelo www.facebook.com/marcorosacaoas , em breve tu saberás como receber este conteúdo gratuitamente.

Grande abraço e boa campanha, se quiser ver a matéria completa do MP veja abaixo.
www.marcorosacanoas@blogspot.com.br




Veja a matéria do Ministério Público do RS:

"FACEBOOK PATROCINADO"

"Em Bento Gonçalves (8ª Zona Eleitoral), o Ministério Público Eleitoral, com o apoio do Gael – Gabinete de Assessoramento Eleitoral, ajuizou duas representações por propaganda eleitoral antecipada em face de pré-candidato a prefeito e de pré-candidato a vereador, de partidos diferentes, diante da manutenção de páginas no Facebook com caráter patrocinado. Os representados pagaram quantia em dinheiro à mantenedora da rede social para que suas publicações tivessem maior alcance entre os usuários do Facebook, caracterizando-se, assim, propaganda vedada pelo art. 57-C da Lei nº 9.504/97.

Foram prolatadas sentenças que julgaram parcialmente procedentes as representações, determinando a exclusão dos perfis patrocinados no Facebook.

Inconformado, o Ministério Público Eleitoral interpôs recursos, requerendo a reforma do julgado, para aplicação, entendendo que não basta apenas a mera cessação da propaganda, mas também a aplicação de multa decorrente de lei. "
Fonte: http://www.mprs.mp.br/imprensa/noticias/id42051.html
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Publicado também em ZH/Coluna da Rosane de Oliveira:

http://zh.clicrbs.com.br/rs/opiniao/colunistas/rosane-de-oliveira/noticia/2016/07/mp-eleitoral-representa-contra-dois-candidatos-que-patrocinavam-posts-no-facebook-6747726.html
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sábado, 23 de julho de 2016

"A campanha eleitoral foi expulsa do Facebook"

Amigos, 
Recebi a poucos dias pelo watss esta msg de uma grande amiga que estuda muito o comportamento das redes sociais Elisiane Silva Coordenadora Nacional da Fundação Ulysses, pois, já postava em meu facebook no inicio do ano a proibição da campanha antecipada paga nas redes sociais e presencial, o que era alvo de controvérsias, no entanto gerou algumas centenas de multas pelo país, segue a entrevista feita ao renomado Professor Marcelo Vitorino, profissional de comunicação e marketing digital, professor do Núcleo de Inovação da ESPM e da Pós-Graduação de Marketing Digital pelo IESB. No campo político, Marcelo Vitorino conta com experiências em campanhas tradicionais, desde 2008 passou a atuar em campanhas digitais. Em seu currículo tem campanhas como as de Gilberto Kassab, José Serra, Orestes Quércia, Raimundo Colombo, Confúcio Moura e Camilo Santana



Então vejamos agora:

A campanha eleitoral foi expulsa do Facebook

O Facebook voltou a restringir o alcance de conteúdos de páginas corporativas, como a dos partidos políticos. A medida terá forte impacto na campanha eleitoral, diz Marcelo Vitorino, professor de Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM).

As mudanças promovidas pelo Facebook impactarão as redes sociais?


O Facebook vinha reduzindo, continuamente, o alcance orgânico (originário do Facebook) das publicações feitas nas páginas corporativas, e agora praticamente zerou esse alcance. Há alguns anos, uma página que tivesse cerca de 100 mil fãs chegava a ter suas publicações exibidas, gratuitamente, para algo entre 30 mil e 50 mil fãs. Hoje, com muita sorte, esse tipo de publicação pode chegar a ser visto por algo entre 5 mil e 10 mil fãs.

Por que o Facebook fez essas mudanças?

 A empresa diz que seus usuários querem ver mais conteúdos gerados a partir de sua rede de amigos do que provenientes de páginas corporativas, daí a necessidade da mudança no seu algoritmo de exibição. Na verdade, trata-se de uma estratégia destinada a forçar as empresas a investir na exibição patrocinada de seus conteúdos. Primeiro, o Facebook deu exposição sem cobrar nada dos produtores e agora quer o retorno financeiro, pois se tornou um grande canal de comunicação.

A mudança terá impacto no uso de redes sociais para partidos políticos e políticos? 

Partidos e políticos agora terão que fazer investimentos financeiros para obter exposição de seus conteúdos, prática que não vinha sendo adotada pela maioria. Cultivava-se o sonho da exposição gratuita, do engajamento fácil. O maior problema acontecerá com os candidatos, pois, para eles, a mudança implicará desdobramentos catastróficos. A legislação eleitoral brasileira impede qualquer tipo de financiamento publicitário durante o período eleitoral, ao mesmo tempo que o Facebook diz que só exibirá conteúdo de quem pagar. Sendo assim, candidatos terão exposição muito reduzida no momento em que mais precisam de exposição.


Na prática, o que o Facebook fez afeta quem usa as redes sociais para divulgar notícias? 

Grandes veículos já estão sofrendo queda de audiência devido à mudança. A imprensa se acostumou a usar a rede social como fonte de audiência barata. Com isso, deixou de investir no que deveria: melhores práticas de indexação nos mecanismos de busca e melhoria da tecnologia adotada para os sites. Será necessária uma grande mudança de entendimento do que é a internet.

O que vai acontecer de agora em diante? 

Empresas, canais de comunicação, partidos, políticos e qualquer interessado em audiência precisarão, em um primeiro momento, assimilar que esse caminho não tem volta. O Facebook não voltará atrás. Podemos afirmar isso porque há uma sequência de redução da exposição orgânica ao longo dos anos. Não se trata, portanto, de um fato isolado. Todos os interessados terão que voltar a dar importância à construção de sites com qualidade tecnológica, com adaptação para dispositivos móveis, produção regular de conteúdo, uso de técnicas para melhorar o posicionamento no Google e outros mecanismos de busca, bem como coleta de e-mails e outros dados de usuários. Em resumo, será preciso reestruturar o conceito de uso de internet.

Como partidos e políticos podem agir para compensar a queda na audiência? 

No momento eleitoral, partidos e políticos devem usar a internet para cadastrar simpatizantes e militantes. E, diante do cadastro, passar a mobilizá-los continuamente por meio de conteúdos dirigidos. O Democratas norte-americano adotou essa receita com Obama, primeiro cadastrando mais de 10 milhões de eleitores, depois produzindo conteúdo segmentado e disseminando-o com a finalidade de arrecadação. No Brasil vivemos um buraco negro de informações partidárias. Raros são os partidos que consolidam suas bases de filiados, muito menos de simpatizantes. Essa cultura terá que mudar. Partidos precisarão trabalhar melhor a questão do mailing.

Publicação recebida no watsapp, 
publicado também em http://blogdapoliticabrasileira.com.br


www.marcorosacanoas@blogspot.com.br